O dogma do certo e errado
Pessoas, comunidades e gerações são feitas sob crenças, estas que um dia foram particulares e que regem a maior parte de nossas vidas.
A nossa comunidade, com uma junção dessas várias crenças, julga-nos e faz com que tenhamos que seguí-las rigidamente, afirmando com voracidade o que é certo e errado.
“Não matar” e “furtar”, imaginemos estas como crenças um dia particulares que, a um certo prazo tornaram-se “ponderadas” e julgáveis pela sociedade.
Então pergunto, por que não matar não é julgado como uma ação de má fé enquanto furtar o é?
Sem uma densa reflexão, claro, pensamos que isso é lógico, pois fomos moldados com esse raciocínio. Porém, ao separar estas crenças, que provieram de pessoas, comunidades diferentes, temos como premissa que estas eram crenças individuais, ou seja, eram crenças válidas e muito corretas para seus criadores. Diante disso, existe certo e errado?
Por que nossas crenças, desejos, iniciativas, fé, podem ser julgados pela sociedade de forma tão impiedosa? Por que somente as crenças que a sociedade impõe como certas e erradas são realmente as certas e erradas?
Cada pessoa possui o seu próprio certo e errado. Isto é algo que possa ser realmente julgável?