Crescimento, Mudança, Diferença (Se é que esse título tem haver!)

Eu gostaria de compartilhar uma coisa que está acontecendo comigo: estou crescendo. Na verdade, minha alma está crescendo. Não, eu não medito. Não da forma como ocorre e buscamos. Os acontecimentos ao meu redor me levam a pensar e meditar sobre qual o meu posicionamento na vida. Sabe lá, Deus, por que a minha meditação é assim. Mas, é! E DÓI! Faço análise e meu processo se dá de forma muito particular. Afinal, cada caso é um caso. Quando comecei, eu queria crescer, pois me sentia criança num corpo de adulto. Eu cresci e ainda continuo crescendo. Não sou tão adulto quanto quero ser, mas vou chegar lá. Cito isso, por que meu processo de crescimento me levou a ponderar e ponderar me levou a meditar. Eu precisei, em muitos momentos, sair de mim, me olhar com o olho do outro pra ter uma imagem minha confiável (nem tanto assim). Eu precisei pensar para enxergar. Eu precisei enxergar para pensar. O que estou falando é o avesso do que se poderia chamar de meditação, mas foi justamente esse caminho avesso que me fez aprender a meditar. Não, eu não controlo. E, talvez, seja por isso que me sinto bem com essa meditação. Ela surgiu de mim. Eu e ela estamos integrados e trabalhamos para o meu crescimento, por que agimos quando necessário. Não há desperdício. A energia usada é a energia que na medida certa precisa ser usada. Quando choro (e isso tem acontecido com muita freqüência) sinto o resultado de uma limpeza eficiente, de algo que desobstrui canais que são vitais. DÓI, mas o que não dói? Estou aprendendo a amar. Não o amor do relacionamento sexual. Mas, o amor sentimento. Por motivos que não cabem aqui, amo duas pessoas. E digo que amar essas duas foi um caminho espinhoso. Um desses amores me deu lentes novas para olhar o passado e deixar as coisas que pertencem ao passado, lá. O outro é um amor do presente e me deu novos instrumentos para receber o que vem do futuro. Penso em tudo o que vivi e no caminho que percorri e sei que a maioria das escolhas que eu tomei são as responsáveis por me fazer chegar aqui. Redundância? Não, apenas percepção de como tudo isso é tão pequeno e tão grande. Como a vida é algo para ser levado a sério e algo para não ser levado a sério. Confuso? Sim e muito. Mas, passa. E depois volta. KKKKKKKKKKKKKK Afinal, qual a certeza que não seja a morte temos de encontrar ao fim da vida? Eu tenho dúvidas do que vem depois. Mas, o que vem depois, vem depois. É conseqüência do que faço agora. Ateu, Religioso, Meio Crente? Não importa. O que importa é o sentido que eu consegui construir pra minha vida. Quando eu leio a minha vida, não vejo ainda nenhum sentido muito claro, mas ele está lá. Se não está, coloco ele (o sentido) lá e construo minha vida. Pelo menos isso, do ato de ler, eu aprendi: Eu construo o sentido da minha vida e assim ajudo os outros a construírem o sentido das deles. Está certo? Não sei e (sem querer ser muito pretensioso, mas já sendo) acho que nem Deus sabe. Olha só, talvez, seja esse o sentido da vida: Nós temos que construir o sentido da nossa vida. Já que muita gente coloca Deus como o escritor que escreve certo por linhas tortas, vou colocá-lo como leitor das linhas tortas que escrevemos: Um leitor que se constrói enquanto lê, nos livros que criou, suas personagens buscando soluções, buscando se reescrever do melhor jeito possível. Enfim, pra não complicar, essa é a resposta mais certa que existe: não sei. Enfim, estou crescendo e descobrindo meu caminho. Acho que escrevi pra ninguém se desesperar se não conseguir ser igual aos outros. Se olhe só um pouquinho (pode até ser com a ajuda de um espelho – afinal eles estão aí para que possamos nos olhar – kkkkkk). Acho que compliquei mais que ajudei, mas é em função do meu estado e em respeito ao Chacrinha: Terezinha!!!! Uhhuu uhhuu!

Obrigado, meu povo!