SIMPLES ALENTO

Simples como a flor que desabrocha...

E dengosa acorda o faceiro perfume.

Nada como um amor para ser feliz...

Como lua que desponta no horizonte.

Ser aquela explosão da sinceridade...

Que segrega uma paixão imponente.

Desejar o brilho das estrelas no céu,

E no íntimo imaginar-se um vitorioso.

Simples como o ensinamento poético:

Só se vive duas vezes! Ao nascer...

E quando se ama verdadeiramente!

Amor é a essência que nos conduz...

Numa jornada encantada e natural.

Quando imaginamo-nos invulneráveis...

Deparamo-nos com algo tão especial.

Visível sentimento que nos consome...

Como sol, também ruboriza as faces.

Mas, dileto companheiro da emoção...

Perfaz o sentido ideal e, aproxima-nos.

Feito água límpida saciando a razão...

E se permite fortaleza quão bendita.

Pirapora/MG, 27 de fevereiro de 2010.