Leitura Simbólica...
Uma tela procuro sem saber
Escrevo sempre tentando achar um verso para merecer
Deixo palavras ao dia brotar
A noite passa me jogo ao mar
Meu cobertor soado mais limpo que os fatos
Que descobri ao escrever na porta de um velho passado
Me canso quando respiro sem ter descoberto
Um ego insiste para fortalecer meus próprios pregos
Que quebram ao dia tentando encontrar
Já deixei na mente palavras que me fazem acreditar
Um dia nasce nas águas, de uma criança a chorar.
Que brinca na lua de dia, à noite a escuridão vira a sinistra.
Nasce um medo sem porque, quando a noite escreve, o que deixei de dizer.
Fundamento sem querer esgotar
Não nasci para dar fim
Mais sim para reinventar
O que eu queria dizer
Já não é mais o que eu tenha dito
Mudo da água a lua sou mais incoerente que um mito.
Não me tente descobrir
O que eu escrevo sequer existe em si
São apenas versos que eu tento achar
Algumas palavras que falem mais do que meu estar
Só quero responder algumas duvidas
Um verso escreve o que meu pensamento quer
Mais meu desejo vem para interrogar...