Silêncio das minhas confusões...
Não acho as palavras,
Palavras perdidas na gama dos meus pensamentos,
Como a bagunça organizada do meu quarto,
Como os livros empoeirados... Porta trancada,
É onde eu posso morar,
Tempo desmedido... Sem sentido,
Como flashes vagando em memória;
Aleatória, atemporal,
Pseudo-s, falsa moral,
Norteiam o instinto superego,
Segredos, mistérios...
Adormecidos em âmago,
Esmorecidos no inconsciente,
E tudo que já não se sente,
É tudo que se pode ouvir,
No silêncio embriagado
Das minhas palavras!