Alienável Alucinação
Confundo a confusão
Pois sou eu
Quem escolhe
Ou distorce
Esta imensa razão...
Alucinação!
Explicaram o mundo
E era mensurável.
Um tanto quanto,
Alienável.
Quem ousaria
Quantos estariam dispostos?
O risco sempre é muito alto,
Diriam os acomodados.
E não vale o sacrifício,
Outros tantos desiludidos.
Confortáveis poltronas
Carros e muros impenetráveis.
Abrir as asas causa espanto
Pois se quebrarem algum copo
A culpa será toda sua.
Mesmo que haja clemência
Será sempre rebeldia.
E justificando o pouco noticiado
Serei eu, a figura eterna do erro.
Quem entra na dança não samba
Pagode.