O Amor e a Discórdia

Antes de qualquer coisa, quero enfatizar que não sou um filósofo por formação, contudo, sou apaixonado pela Filosofia. Li vários livros com essa temática (Sócrates, Platão, Santo Agostinho, Schoppenhauer, Kiekegard, Nietzch, Sartre e etc). E essas leituras me fizeram querer escrever a respeito de tal assunto. Portanto, eis aí a minha explicação acerca dos meus pensamentos.

Pois bem, após ter feito essa breve argumentação, inicio mais uma reflexão... Observo que o homem é por natureza hipócrita, pois exige do outro o que na maioria das vezes não faz. A fim de um melhor entendimento, farei uma breve parábola sobre o assunto: "Ao entrar em casa, um pai de família reclama aos seus filhos e a sua esposa que a casa esta bastante suja, ao mesmo tempo em que tira a blusa do seu terno e a gravata e os coloca num dos sofás. Então, senta-se numa das cadeiras da mesa da sala de estar, janta e depois levanta-se, deixando o prato e e os restos de comida sobre a mesa, os quais ficam aí até o dia seguinte."

Ora... nós somente podemos colher o que plantamos. E se por acaso plantamos desordem, colheremos o quê? E se plantarmos discórdia entre nossos irmãos, afinal, colheremos o quê? Amor? Convenhamos, isso seria impossível. Pois a matéria original é de fato antíntese, antônima da que foi produzida. O que, por conseguinte, vai contra a própria Natureza.

Portanto, para encontramos amor no nosso caminho e no nosso universo de convivência familiar e de amizade, devemos, pois, plantarmos o que é bom para assim colhermos o que é de fato bom. Lembremos, caríssimos, que as sementes do amor são mais difíceis de serem plantadas, mas, quando isso ocorre, certamente colheremos belos e saborosos frutos de amor e respeito.

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Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 04/08/2006
Reeditado em 05/08/2006
Código do texto: T209083