Lembrando aquele fim de tarde

Andando pela tarde, após a chuva...

... a fria luz do sol poente me manteve, ali, presente.

E quando tudo escapava entre os dedos que comigo vieram...

... pude então sentir o medo de uma nova era, invicta por toda sua glória.

Esplendor de luz amarga, escura e cega por ser, de uma só vez, o que me era escasso.

E por todos que se foram, o esplendor é poderoso e contente.

Mas por uma fita de fio azul, a força vital se esvaia desde que meu ego crescia. Vil, e vazio.

Roger DAndré
Enviado por Roger DAndré em 14/02/2010
Código do texto: T2087342
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.