Pecado é do desespero a condensação,
À medida que é uma fraqueza
Ou um desafio elevado à suprema potência,
Qual seja Deus.
Os mais dialéticos confins do desespero
E do pecado são o que se poderia chamar
De uma existência de poeta de orientação
Religiosa comum com o desespero da resignação.


O cristão vê essa vida como pecado,
O pecado de sonhar em vez de ser,
De não manter senão uma relação
Estética de imaginação
Com o bem e a verdade,
Em vez de uma real relação,
Em esforço de criá-la pela sua própria vida.


A diferença entre a vida do poeta
E o desespero está na consciência
De que Deus está presente
E que só Ele pode consolar.
O maior desejo do poeta
É ser ele próprio perante Deus,
Mas entrará em conflito com o seu “eu”
Que se considera pecador...

 




... Numa mortal visão do pecado!
 
















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