SÉRIE ALMAS PEQUENAS Nº 27 - A PRESUNÇÃO

Flutua nos ladrilhos de uma doentia pretensão;

E vê a própria imagem com veneração, legando tudo mais ao detrimento;

Nutre por dentro o preconceito e a discriminação;

Devido à diminuição que atribui a quem não possui seu sentimento!

O ouro do presunçoso é seu castelo imaginário de poder;

Julga-se um iluminado ser, não se compara por se considerar superior;

O seu juízo de valor é baseado no que o outro possa ter;

E nem consegue perceber que a si mesmo nunca se observou!

A presunção não admite uma só fraqueza confessa;

Que ninguém nada lhe peça, para evitar o seu olhar humilhador;

Com um semblante desprezador o seu ego aniquilador não cessa;

E há sempre uma nova remessa de veneno desdenhador!

Aos próprios olhos o melhor, um marketeiro do seu ego;

Porém não passa de um grande cego, que dentre os iludidos jaz;

Não sabe discernir a paz, pensa ser martelo sendo prego;

Um estúpido flagelo, que sofrerá o que o futuro reserva aos tais!

"A dimensão da arrogância é sempre proporcional ao impacto de sua queda"

(Reinaldo Ribeiro)

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 10/02/2010
Reeditado em 29/08/2011
Código do texto: T2080409
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