POETA DEMODÊ
"Vou fazer uma seresta
moderninha como quê.
Misturar o tratamento,
juntar o tu com você.
Eu não quero que me chamem
-um boêmio demodê."
(Trecho da música MINHA SERESTA de Adelino Moreira, que foi interpretada por Paulo Vinícius nos anos setentas)
Meu objetivo não é criticar essa letra, mas usá-la como exemplo na exposição de meu pensamento.
Muitos escrevem misturando tu com você, habitual na fala popular, defendendo esse costume como evolução da lingua e exigindo da gramática uma permissividade em relação a esse costume.
Melhor é ser um poeta demodê.