Algumas coisas não se curam...
Cada passo vai rompendo a figura sólida, segura, trazendo consigo uma ferida que não pôde se curar com o tempo. O silêncio soa como uma ofensa, uma faca de dois gumes que dilacera tudo o que toca.
Tanto se perdeu em tão pouco tempo... Ainda existem dúvidas se restou algo de fato, nesses últimos três anos, além de dor, magoa, indiferença...
Nem tudo é capaz de se curar...
07 de fevereiro de 2010, Itamaraju - BA