O morto

Deitado eternamente em catre funesto,

Ao som de lamúrias de angústia!

Vertem dos olhos inchados lágrimas que pungem! Urros de desespero e descrença são a esplendorosa sinfonia daqueles que penetram a morte.

Logo adiante, em tumba almofadada...

Em vestes de um dândi...

Com bochechas dissimuladamente coradas...

Agarra-se [sem vida] o corpo gélido a uma rosa avermelhada!

Alguém acaba de evoluir.

Raphael de Oliveira
Enviado por Raphael de Oliveira em 07/02/2010
Reeditado em 08/02/2010
Código do texto: T2074391