O morto
Deitado eternamente em catre funesto,
Ao som de lamúrias de angústia!
Vertem dos olhos inchados lágrimas que pungem! Urros de desespero e descrença são a esplendorosa sinfonia daqueles que penetram a morte.
Logo adiante, em tumba almofadada...
Em vestes de um dândi...
Com bochechas dissimuladamente coradas...
Agarra-se [sem vida] o corpo gélido a uma rosa avermelhada!
Alguém acaba de evoluir.