Revolta
Caminho nessa caverna imunda
Jogado outra vez nessa Lama podre
Convivendo com vermes
E outros bichos imundos.
O frio toma conta da minha alma
E vou esmorecendo
De repente um vento
Trás de longe o teu cheiro
Lembra a vida
Minha vida!
Em teu aconchego!
O quente de teus braços
A presença dos teus olhos
As curvas irregulares do teu corpo
Tudo teu que foi meu um dia.
Nessa rocha intransigente
Eternizo meu pesar
E revelo que um dia
O amor habitou em mim!