O que acontece no verão?
Eu devereia me rasgar agora, ou me arrastar devolta ao abismo e dormir sobre meus trastes. A beleza é tão difícil! Deveria subir mais alto e então dizer que serei mais simples no verão, mas então veriamos isso em todas as estações. E talves quisesse, em delírio absurdo, consagrar minha errada capacidade de mergulhar em tudo que me possa parecer eterno, em tudo que me possa parecer verdade.
Agora pago por ser como sou: sozinho em meio ao mundo. Agora não sei voltar, por que não deixo rastros pelo caminho e acho que não sei nem caminhar, não enxergo os sinais.
E a solidão em sua mudez gritante, agora me renega seu prazer consolador. Ela diz: - Partiu-se. Acabou!
Oque sou? As lágrimas me dizem que sou fraco.
E quero tanto um abraço, alguém que me proteja.
Novamente só!