o livro 4 pg

Coma o acordar de um mundo paralelo a ultima lapidação

Capitulo um.

Molambento nascido em berço de prata que viveu como rei sem reino, maldita era tua pisada e amaldiçoada era casa que este demônio entrava, no agreste eras tido como um rei por ser o único a ter em sua mesa grande um prato de feijão,arroz,carne, ao longo de sua casa extravagante habitava as melhores putas da cidade algumas ainda virgens que foram roubadas do quintal de casa, os pais coitados não podiam fazer nada só esperar a chegada de suas filhas com o enfim destroçados, coitadas destas crianças perderam toda a sua infância e inocência nos braços do mal cheiroso homem.

As casadas não fugiam do seu olhar vilonesco, ele simplesmente entrava nas casas e as possuíam com toda a violência proveniente de um animal selvagem, os medrosos maridos enxergavam toda a sacanagem do bar da esquina sem poder fazer nada os jagunços armados ficavam em volta do barraco, no final da safadeza o homem pagava uma gelada aos seus maridos e pedia para o seu Matias comerciante local abater todas as dividas do boi homem.

Verão de 89 o rei da o seu ultimo suspiro.

O maldito czar senta-se na cadeira da varanda de sua extravagante casa, bebes um suco de laranja acompanhado de um bolo de fubá, na mesa a televisão esta ligada o jogo do Bahia e a final do campeonato brasileiro, atrás do arbusto esta um dos cornos inconformados o tio jubileu que carrega em uma das mãos uma cartucheira com duas balas.

O momento certo e aguardado com toda a ânsia de morte do adversário , o velho esta na mirra e só falta o disparo, o dedo calejado aperta o gatilho e bala da vingança atravessa a podre carne do maldito ser.

O assassino embrenha-se na mata, e foge dos cães raivosos, na sua busca pela vida encontra vários obstáculos um deles e a sua total falta de inteligência de não ter matado o filho do justo cujo que se sentava no outro lado da mesa, agora o adolescente que teve a vida poupada correra atrás de vingança e este desejo consumidor e o maior dos sentimentos já pulsados pelo coração humano, este menino não terá paz enquanto não matar o assassino do seu pai e liquida toda a sua família.

- Esconda-me marcos os jagunços vêm ai.

- O que foi tio.

- eu matei o capeta esconda-me.

-vá para debaixo do fogão a lenha.

Batem o pé no casebre.

Os malditos soldados entram na casa todo o casebre reviram todos os dois cômodos.

-Não a nada vamos em borá.

-Já saíram tio

Os malditos destroçaram todos os moveis não tiveram respeito à casa ainda em luto pela morte da mãe dos pobres garotos do sertão,eram eles Marcos,Antonio, Tiago.

-o tio Jubileu fale o que aconteceu.

-Não agüentei ver a sua tia na que Le estado, ela foi devorada por este pilantra eu tinha que fazer alguma coisa.

A conversa durou a tarde toda, todas as angustias do pobre homem foi declarada aos sobrinhos.

Depois da janta assistiram TV o jornal nacional estava divulgando a noticia do maldito coronel Petrônio.

A família sabia da perseguição e iria demorar muito para os malditos os encontrarem, fugir para um lugar distante seria a atitude mais sensata.

Os investigadores não pouparam esforços caçar o assassino por toda a madrugada, os barracos foram invadidos sem mandado judicial, a policia partia para o ataque no seu total ato de covardia espancava velhos e matava os novos, a impressa publicava aquilo que era agradável ao leitor a morte de um coronel e não meia dúzia de esfarinhados por um misero prato de feijão, a total indiferença com aquele povo assustava, os repórteres emperiquitados as vezes davam alguns trocados para as pobres crianças condenadas a morte pelas vermes.

Tentando informar o mundo

Cabras minhas não a palma mais para ti, sei que deste dia tu não passas os seus ossos já estão à mostra dês do mês passado, ti sacrificarei para não sofras mais juro que não ira doer serei rápido e certeiro.

A cabra fecha os olhos, as lagrimas cai pelo corpo todo, o dono a amara no tronco e da uma leve pincelada no seu pescoço a cabra cai sem esboçar nenhuma dor e ele foi certeiro.

Os moradores do sertão cometem o mesmo ato em uma fração de segundos, pena que a carne do pobre animal não pode ser aproveitada.

Os moradores revoltados com o governo aglomeram-se perto da câmera o repórter o insolente pede gentilmente para eles saírem, os seguranças da empresa foram chamados e o povo foi espancado em rede nacional.

A câmera foi tomada da mão do cinegrafista o repórter perdeu o microfone e a senhora Augusta mãe de seis filhos fala do seu sofrimento para o mundo, pena que ela não passou de um barão no monitor ela parecia um vulto outros a descreveram-na como um fantasma, os poucos que entenderam o seu sofrimento mudaram de canal.

Tudo foi vão e sempre será vão, não existe amor ao próximo apenas o desejo catar os seus carrapatos e os de mais ninguém.

Jubileu declara os seus últimos dias de vida

Anote marcos tudo que irei li falar.

Ódio

Tenho ódio deste país e todos moradores das terras distantes, quero que eles moram na calada da noite.

Vou matar o garoto e terminar o que comecei para que o sêmen desta família não se espalhe pelo mundo,esta corgía terá o seu ultimo dia de vida, este mi tido a jagunço sentira o poder da minha peixeira, invadirei a casa do maldito esta noite.

A sua saudosa filha encontra a paz no inferno por que e pra La que ela vai, sua querida mulher vai jantar no caixão.

- peso-te que fujas e leve o seus irmão com você.

Ele chega ao arbusto da vingança e vê a mulher do falecido entrelaçando com um dos capatazes da fazenda ela gemia como uma cabrita e pedia bis a cada hora, a filha andava pelo mato esperando o seu namorado da segunda feira já que tinha um para cada dia da semana, uma moça doce de olhar angelical, mas que por dentro não passava de uma víbora sedenta por sangue a maldita tinha um leve mal hábito o de matar criançinhas que acabaram de nascer isto li fazia um imenso prazer principalmente se a morte fosse acompanhada pela família toda.

O filhinho da mamãe entrelaçava com uma bela mulata de beiços grandes, e neste mesmo instante que invado a casa, para o meu azar ela estava lotada de tiras todos armados até os dentes a minha cartucheira carregada não era capaz de dar conta de todos eles, a solução mais sensata era se entregar, joguei a arma no chão e entregue-me a policia, os covardes vinham ao meu encontro pegaram a algemas e as colocaram na minha mão, logo após arrastaram-me para fora do recinto e La do lado do arbusto da vingança dispararam as suas covardes armas.

-marcos sai da e eles vão li ver.

-malditos safados mataram o meu tio.

-vamos embora irmão.

-amanha seremos caçados como animais.

-e a tia e as duas primas.

-não temos tempo de salva-las

-eu vou convocar o povo para lutar.

David Rocha
Enviado por David Rocha em 22/01/2010
Código do texto: T2045014
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