"tum tá...tum tá..."IMAGENS...AFÔNICAS. SERÁ?
Aqui um pequeno espaço para, quem sabe, uma oportuna analogia entre os fatos.
"Dos sons que não ouvimos..."
Recentemente, o Brasil foi surpreendido por algumas imagens lamentáveis que nos foram veiculadas pela mídia, nas quais víamos as "underwares" de alguns políticos utilizadas como cofres da "grana" alheia.
Muito bem.
Eles até oraram em agradecimento à "multiplicação dos bolsos", exatamente via "o pão NOSSO de cada dia", mas foram defendidos veementemente quando alguém garantiu que "as imagens não falam por si".
Pois bem , ainda que falassem, falariam para um batalhão de surdos.
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Depois, a lamentável e trágica fatalidade que descortinou a crônica tragédia no Haiti, e que nos aterrorizou no décimo terceiro dia do ano novo, quando a terra tremeu, porém poupou uma cena, que igualmente foi divulgada pela mídia.
Daí eu acionei meus neurônios.
Eu não saberia dizer se a cena das nossas cuecas "já um tanto demodé!" rodaram ou não o planeta, e depois com tantos dramas que nos assolam a todos "desse mundo", não seria das cuecas que lembraríamos nesse momento de tanta dor, aliás, um ótimo momento para que tudo por aqui seja definitivamente esquecido , ainda mais ao se tratar de imagens MUDAS.
Porém, há certas imagens que nunca se calaram e em época de tanta tragédia, parece que não apenas falam como transpiram um certo grito...afônico, e veiculam uma grande mensagem subliminar.
Aqui, para ouví-la, de fato não se precisa ter ouvidos, mas é mister "coração" dos bons...aquele dos fortes ..."tum, tá!"
Resta saber se todos ouvem com o coração.
Refiro-me à impressionante imagem dum crucifixo com a figura de Cristo que sobreviveu intacto em meio ao escombros do tremor do Haiti.
Pois bem , essa imagem com certeza correria o mundo..como de fato correu.
Coincidência? Não acredito.
E se as imagens não falam, como já aprendemos por aqui, ao menos algumas deveriam suscitar, se não os ouvidos da fé, ao menos a consciência da filosofia.
Convido aos que não ouvem as imagens que falam, a escutar ao menos aquelas que gritam.
Quem sabe um dia o mundo acorde, sem precisar do barulho dos terremotos.