SÉRIE ALMAS PEQUENAS Nº 22 - A VILEZA

No reino das feições mais obscuras habitam os atores da indignidade;

Gestados por reles personalidade, talhados pelo ímpeto vil;

Alma pequena mesmo após senil, que não discerne as vísceras da moralidade;

Que adota o vilipêndio como verdade, que da maldade é fiel servil!

Não há fronteiras para os surtos abjetos da vilania;

É compulsão errante em demasia, pobreza íntima rica em sordidez;

Torpeza extrema que navega na avidez, injúria e infâmia em sintonia;

Egocentrismo de hábil covardia, capaz de denegrir com intrepidez!

De um certo modo pode-se dizer que é o repelente abandono;

Juízo sem dono, tentando achar o seu lugar dentre a sujeira;

Mas a vileza impõe o reino da cegueira, mantém a ética com sono;

Nutre coragem num traiçoeiro sonho, que lhe mantém doente a vida inteira!

"Quando a vileza se instala numa alma, morre de câncer sua íntima nobreza" (Reinaldo Ribeiro)

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 19/01/2010
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