O que vejo, o que sinto.
Disseram-me uma vez que só devia acreditar naquilo que eu pudesse ver e tocar; que sentir não era importante.
Eu vejo a lua, mais não a toco: Por isso pra mim a lua não existe.
Eu vejo o céu, mais não o toco: Por isso pra mim o céu não existe.
Eu vejo o sofrimento de pessoas, mais não o toco: Por isso pra mim o sofrimento não existe.
Eu vejo a guerra, mais não a toco: Por isso pra mim a guerra não existe.
Eu vejo a dor, mais não a toco: Por isso pra mim a dor não existe.
Depois dessas questões comecei a perceber que nem tudo que toco é real, que nem tudo que vejo é verdadeiro, mais sim aquilo que sinto é sincero.
Eu não vejo nem toco Deus: Mais eu sei que Deus existe.
Eu não vejo nem toco a solidão: Mais eu sei que a solidão existe.
Eu não vejo nem toco o coração: Mais eu sei que ele existe.
E o amor?
Eu não vejo não o toco: Mais eu sei que ele existe pelo fato de que: Meu coração bate fortemente, meus olhos brilham em fração de segundos, o meu sorriso se manifesta como criança feliz e a sensação de amar é tão grande só por encontrar aquilo que meus olhos procuram, meu sorriso espera e meu coração deseja ter dentro do peito.
E isso me fez crer que o que me importa é o que sinto; Pois só sentindo algo como o amor, eu terei a certeza do valor que eu dou a alguém.