Santuário
Me Refiz e me Refaço
Em cada nó que transformo em laço
Desato
Agir ao contrario
Fracasso
Silencioso e calmo
Vago, viajo, imagino
E traço
Por linhas tortas
O sagrado e profano
A Simplificação da minha imagem
Me acalmo
Elevo meus pensamentos
Na magnitude ímpar
Da existência ambígua
Duas caras
Transmuto
E me transformo
A Cada pagina, em cada verso
Um berço, um trecho de um versículo qualquer
Que reforma pensamentos
Em um santuário que foi além
Da minha própria imaginação
Pobre de mim
Um semideus...
Cultuado em busca do nada.