APENAS UM DESEJO DE TODOS
JoaKim Santos
Os olhos entrelaçam-se em harmonia
O velho rejuvenesce em esperanças
De repente luzes brilham com alegria
Deram-te a vida, Ano Velho, Novo assim
E num instante as taças de espumante
Transforma em agonia a vida borbulhante
Alimentando-se dos mesmos sonhos, pura ilusão
Quisera eu correr na areia da praia
Vivendo cada fracção do tempo infinito
Serei bebé, na criança que vive em mim
Mas tu és dividido, não sou da tua laia
Que tolo sou… alimento a tua vaidade
Tu Ano Novo vives como um mito…
Não és tu Ano que vives só 365 dias?
Que envelheces em tão pouco tempo?
Perdes o teu nome tão depressa?
Nascem histórias de amor
Poetas criam paixão
E tu ao ficares velho trazes a dor
Para quem olha o vazio na mão
Tormentas o mais doce pensamento
Nada… de teu é teu
Apenas és um desejo de todos e neste momento
Exprimem um só desejo e uma só aspiração
Foste amaldiçoado pela eternidade
Contado ao milésimo de segundo
Eu…vivo sem prazo de validade
Livro-me deste mundo tão imundo
Sem bilhete de volta na minha viagem
Onde a minha renascida já me foi destinada
Mas tu Ano Novo já conheces a tua passagem
És apenas um desejo de todos…
Portugal / Loures
7JAN2010
JoaKim Santos
Os olhos entrelaçam-se em harmonia
O velho rejuvenesce em esperanças
De repente luzes brilham com alegria
Deram-te a vida, Ano Velho, Novo assim
E num instante as taças de espumante
Transforma em agonia a vida borbulhante
Alimentando-se dos mesmos sonhos, pura ilusão
Quisera eu correr na areia da praia
Vivendo cada fracção do tempo infinito
Serei bebé, na criança que vive em mim
Mas tu és dividido, não sou da tua laia
Que tolo sou… alimento a tua vaidade
Tu Ano Novo vives como um mito…
Não és tu Ano que vives só 365 dias?
Que envelheces em tão pouco tempo?
Perdes o teu nome tão depressa?
Nascem histórias de amor
Poetas criam paixão
E tu ao ficares velho trazes a dor
Para quem olha o vazio na mão
Tormentas o mais doce pensamento
Nada… de teu é teu
Apenas és um desejo de todos e neste momento
Exprimem um só desejo e uma só aspiração
Foste amaldiçoado pela eternidade
Contado ao milésimo de segundo
Eu…vivo sem prazo de validade
Livro-me deste mundo tão imundo
Sem bilhete de volta na minha viagem
Onde a minha renascida já me foi destinada
Mas tu Ano Novo já conheces a tua passagem
És apenas um desejo de todos…
Portugal / Loures
7JAN2010