Somos livros.
Fazemos parte de uma grande coleção, que inclui familiares, amigos, colegas, expostos numa mega-livraria.
Temos projeto, prefácio, enredo e epílogo.
Precisamos de limpeza, conserto, revisão, reencadernação.
Queremos ser lidos, apreciados, tratados com carinho e zelo.
Esperamos que nossa história e leitura sejam apreciadas e façam alguma diferença no mundo; marquem presença, contribuam com ensinamentos, pensamentos, exemplos, propiciem emoções e beleza.
E que, como toda boa história, seja contada para outras pessoas, passada adiante.
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Nota: O título para este pensamento faz alusão a um livro e filme, que recomendo: "Fahrenheit 451", do escritor Ray Bradbury, filme de François Truffaut.
O enredo: num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que tornam as pessoas infelizes e improdutivas.
Se alguém é flagrado lendo é preso e reeducado, para aprender a cumprir ordens. Incentiva-se que a população denuncie quem tiver livros em casa.
Se alguém faz uma denuncia, bombeiros especiais são chamados para incendiar os livros.
O resto não conto! Tem um final surpreendente.
Elenco: Oskar Werner, Julie Christie, Cyril Cusack e outros
Fahrenheit 451 é a temperatura de queima do papel.