Desespero

O mais depressa possivel

estao me seguindo a todo momento

e em cada canto que me esconda

a furia dos anjos da noite cai sobre mim

Minhas mãos estão atadas

Com cordas que cortam os pulsos

Minha luta está demasiada no fim

ao som dos ventos sinto que estão chegando

Meus olhos estão sangrando

Na necessidade de enxergar uma saída

Profanei a ira dos deuses por ser quem sou

E eles estão subindo da terra como dissera João

Minhas pernas estam se enraizando

eu nao consigo levantar correr fugir daqui

Sinto o tremor da terra em meus neuronios

Alguem me ajude a me livrar desses demonios

Minha cabeça está pulsando

Me matem me matem de uma vez

Não suporto a dor de sofrer por quem

Nunca realmente soube deixar de viver

Eduardo Melin
Enviado por Eduardo Melin em 09/01/2010
Código do texto: T2019387
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