Doce medo de morrer
Nunca pensei onde e como iria morrer hoje me passou essa idéia absurda
Pela a minha cabeça, mas aqui o que vale não é como se morre mas “por que”
Morrer por um grande amor talvez seja uma boa partida mais morrer de amor seja
Uma boa pedida, e vou seguindo a minha vida admitindo o amor que sinto por você
Seria melhor se pudéssemos partir e depois voltar para os mesmos braços
A mesma boca, o mesmo balanço do corpo. Os seus olhos negros bonitos
Caminho do amor por onde eu me perdi querendo te achar
Mas quem pode curar esse abandono que sinto agora
Às vezes sinto ódio de você por horas
Às vezes te amo por dias
Às vezes só queria um abraço e um beijo
Mas é pedir demais. Não vou mais gritar o teu nome, se você nunca me ouve
Nem nunca vai me ouvir, tenho que tomar a decisão de me afastar de vez de você
Tentar esquecer esse sorriso que é o meu melhor prazer
Quero ir ao mais alto da montanha para sentir esse seu doce cheiro De amor
Macia pele morena, onde me prendi inebriada
Mesmo estando atenta sem me distrair
Mesmo assim não sei quem é você
Deixe-me fechar meus olhos pra esquecer
O amor vai passar seu corpo todo balançar
Quando me distraio com você
E as horas passam num minuto quando estou perto do meu amor
Tem noites que eu perco o sono fumando e lembrando de você
Mais ainda não sei como te dizer, nem sei se vou conseguir dizer um dia
Amizade que virou amor
Amor que virou amizade quando você se abre falando de seus outros amores
E enfia mil facas de dois gumes no meu peito
E num estante imagino todo esse amor se multiplicando
Imaginando você e eu, e resolvo sair por aí
E com alguns bons amigos fico bebendo
Pra te ver e bater aquele papo gostoso
Só pra redescobrir o amor que ainda guardo só pra mim
E cada vez mais sinto que todos valem mais que eu
Mas já nem sei, talvez se tivesse no seu lugar
Também não teria coragem de me amar
Por isso tenho ainda muitos medos
Medo de amar e de não ser amada
Medo de avião
Medo de vomitar todo meu sangue
Medo de vomitar a alma
Por que é assim que me sinto como se tivesse vomitado a alma
Medo de perder todas as esperanças
Medo de pular de bund junpp
Medo de morrer sem conhecer o mundo
Medo de morrer sem conseguir pelo menos 100$ milhões
Medo de não chegar inteira aos 30 anos
Medo de morrer antes dos 30 anos
Por que a minha única defesa é a minha língua
É a minha única arma contra você
A única coisa que ainda consegue te chamar a atenção é o meu conhecimento
Hoje resolvi fechar o meu mundo pra qualquer tipo de possibilidades
E vejo suas fotos em pausa
Quanto eu tento te esquecer mas afundo em mim
Nunca sofri tanto ao longo dos meus loucos 23 anos
Não adianta tentar achar alguém que está perdida
Queria fazer um pacto com você
Num segundo isso poderia resolver tudo
Por um segundo tua boca na minha
Pela a eternidade com você
E depois de tudo isso ainda te agradeço
Por me dar tamanha inspiração
Ainda sinto seu perfume no meu pescoço
Ainda sinto seu cheiro pela a cidade
Ainda enlouqueço quando te vejo
Talvez o meu único remédio fosse o suicídio
Ainda não entendo a mente de um suicida
Acho que ninguém consegue entender
Só quem passa por tamanha angustia
Consegue distingui essa variável
Matemática impossível de resolver
Hoje joguei conversa fora com a minha solidão
Ouvir um pouco de musica indiana pra distrair
Cansei de Nilson chaves, Lucinha e marco monteiro
Cansei de conhecer muitas coisas
Cansei de falar sobre Shakespeare e Rimbaud
Com pessoas que nem me dão os devidos ouvidos
Aos 23 anos cansei da minha vida
Cansei de uma inteligência rasgada em casa
E não repetida na escola
Cansei de começar varias coisas e nunca terminar
Como esta crônica cheia de clichês e erros ortográficos que não sei como comecei
E mais ainda como terminar.