De tudo
De tudo
De tudo fica sempre um pouco. Que parece muito. Que na verdade é muito para um só ser. Que não suporta além do que se pode ter e ser, nesta única vida, neste único corpo nesta única alma. Mas com calma, faz as escolhas certas ou erradas, mas segue a escolher, a viver, o todo que lhe pertence ou que lhe compete ou que conquistou ou que descobriu que lhe é de direito ou que lhe ofereceram ou que lhe é possível até aquele momento.
De tudo, fica algo, que marca, que sufoca, que incomoda, que embala, que afaga, que satisfaz, que acalma, que faz questionar, que faz melhorar, que faz crescer, subir, desejar, ...que também lhe faz esquecer, deixar pra trás, se desapegar, se desimportar, se desprender, se libertar, se admirar, se detestar, se repreender, se perdoar, se enriquecer, se doar, se esgotar...
De tudo somos parte.
Parte faz parte.