Momentos 06/11/86

Amar é uma virtude de poucos...

Tenho aprendido com os anos que não se ama sem se amar... e, amando-nos,

Aprendemos a dar... (é impossível dar o que não temos... )

E, por darmos, condenamo-nos... Mas, será que por amar, nos perdoamos?

Quem ama, condena-se! Comete sempre os mesmos erros...

Construímos relacionamentos destrutivos... aprendemos com a dor... e, voltando a amar, repetimos os mesmos erros...

Acreditamos em palavras que destoam das ações... confiamos com o coração... sempre os mesmos erros...

Colocamos nossas vidas no controle de outras tantas... que , por vezes, sequer conhecemos... apenas por amor...

Às vezes, abrimos mão de amores vadios... abdicamos o prazer... pelo simples fato de fazer o que é certo... então, deixar de amar é certo? É incongruente... cruel, até...

Não seria isso uma condenação por amar?

Por que não podemos amar livremente?

Falo de amor por inteiro, sem pedir nada em troca... amar só por estar... tocar... sentir...

Porque você não sabe se terá outra chance, se haverá um amanhã ou se terá uma nova razão...

Quem manda no próprio coração? Ele não tem lógica, só emoção...

Definitivamente, não compreendo quem diz que só se ama um por vez...

LIZ PRADO
Enviado por LIZ PRADO em 02/01/2010
Reeditado em 02/01/2010
Código do texto: T2007876
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