Ultra ou passado

Ultra ou passado

Piegas, muretas, diz grama,

diz greta.

Na greta te vi pelada molhada.

Pela Ada por favor por pele

por nada.

Diz algo sem graça diz merda

diz graça.

De graça sem preço sem apreço

sem sentido.

Estou perdido no fim do ano.

Anualmente falando.

Ando e falo na mente no engano.

Andropausa a pausa do homo sapiens.

Feroz, atroz e animalesco.

Carne, carnaval, canarvalesco, pelo

pele e couro sintético.

Me assemelho ao pato patético.

Resulta poema do vinho concentrado.

Me perco me acho ultra ou passado.

O NOVO POETA. (W.Marques).