A poesia mantém controlada a minha loucura. Sei bem como é o tic-tac do meu despertador, quando enlouquece, faz pilhagem em minha vida. Eu abandono a esperança sempre, às vezes me canso da alegria e peço licença a dor e deixo-a entrar. Permanecer nunca, sou domador, não dono, ainda consigo mudar de cor, mas não há felicidade plena, preciso concordar, sem o tal amor. Ainda quero o sorriso, composto dos versos que falsifico em meu turbilhão de emoções, donde as palavras vão se empilhando e construindo o que sou...