Poesia em furto
Quando sentir que caminhos se encontram?
Há noites que me desfaço em sonhos vazios...
Noites que aposto as mais altas fichas!
Perco-me na paisagem, o encontro entre passado e futuro...
Seriam os mesmos erros de outrora?
Um reencontro modal:
Tudo oculta-se entre sonho e real...
Afasia - Realce de mera infantilidade:
Sei, agora, depois de tantos anos na sarjeta,
Que era azia de medo e certeza;
Que nos sobra de toda a verdade que não temos:
Uma ilha de delírios incomunicáveis e tantos "outros impossíveis"...
É a decência do silêncio poético.