EQUILIBRIO

Não há equilíbrio em mim

Minha razão está inoperante

E isto me trai.

Por que o não tanto me atrai

Minhas emoções não se distinguem

E não há meios para um fim.

O inicio de uma tempestade

Gotas ao chão, claridade e um imenso trovão

São imagens ilusórias em medíocre escuridão

Mas nada que impeça o agir do ensejo

Para a alusão de um não ao descontentamento.

Avaliamos e admiramos a inércia de coisas passadas

As grandes ou pequenas esculturas

Isso dá uma continuidade, quem sabe se é certo, à uma civilização

Mas quando estão ativas em nossas vidas (lembranças ou histórias)

O passado não nos traz perspectivas.

A história estudada e não presenciada

É por nós louvada

As que vivemos são trabalhadas

Para serem ignoradas

Porque é apenas sofrido legado.

E para nós não resta nada

Que seja glorificado.

Só fica a soberba

Que para alguns se torna nobreza

A pronúncia de um sofrimento.

NiquelimRj
Enviado por NiquelimRj em 23/12/2009
Reeditado em 22/02/2013
Código do texto: T1992250
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