EQUILIBRIO
Não há equilíbrio em mim
Minha razão está inoperante
E isto me trai.
Por que o não tanto me atrai
Minhas emoções não se distinguem
E não há meios para um fim.
O inicio de uma tempestade
Gotas ao chão, claridade e um imenso trovão
São imagens ilusórias em medíocre escuridão
Mas nada que impeça o agir do ensejo
Para a alusão de um não ao descontentamento.
Avaliamos e admiramos a inércia de coisas passadas
As grandes ou pequenas esculturas
Isso dá uma continuidade, quem sabe se é certo, à uma civilização
Mas quando estão ativas em nossas vidas (lembranças ou histórias)
O passado não nos traz perspectivas.
A história estudada e não presenciada
É por nós louvada
As que vivemos são trabalhadas
Para serem ignoradas
Porque é apenas sofrido legado.
E para nós não resta nada
Que seja glorificado.
Só fica a soberba
Que para alguns se torna nobreza
A pronúncia de um sofrimento.