Adeus

Castelhos de Adeus

Invadem o porto

De um poeta louco

Que quis tocar o invisível,

E em palavras mortas

Afogou o verbo

Que ele nunca

Soube exitir.

Seus olhares distantes

São ruínas de tempestades

Que cobrem e pulsam seu silêncio.

Sem vestir sua ilusão

O poeta se despede,

Sobre os contos

De uma cidade esquecida

Ele se faz nas linhas do verso.

Jane Coffee.

São Paulo, mês de dezembro! 2009