Martírio
Quando a noite cai o silencio faz-se maior, a calmaria coloca os pensamentos nos lugares...As palavras são pequenas demais para traduzir o que não cabe em mim.
Meu corpo queima de desejo, pede teu beijo... chama por ti!
Não vou calar esta voz, não vou martirizar o que sinto...
Era um vulcão inativo...basta minha memória buscar tua imagem e as mesmas sensações voltam a mim...
E este fogo...? o que fazer? Posso abafá-lo? Ignorá-lo? Reprimi-lo? Impossível não é, mas privaria de provar essa força que me faz sentir capaz...
Quero sim, queimar-me no meu próprio fogo, fazê-lo brilhar dentro de mim... Que ele viva enquanto força tiver!
Quero ser consumida, posso até ver cinzas... mas também posso ser lapidada, purificada... Que ele viva enquanto força tiver!