BUCETA! CARALHO! PUTA QUE O PARIU!
Chega dessa merda toda e de falar de amor.
De frases feitas, falar de coisas bonitas e meigas.
BUCETA! CARALHO! PUTA QUE O PARIU!
Não me venha com seu lirismo barato.
Com preciosismo de ourivesaria.
Eu quero cheirar o cú do mendiqo que não toma banho.
Beijar o cadáver podre de uma velha.
Comer o cocô de cachorro vira-lata da rua.
Tomar água de vaso de cemitério.
Quando eu morrer, eu desejo ao menos sentir meu corpo se degradando.
Porque o resto se perdeu há tempos.