Aquele pátio da escola...

Que culpa tem aquele pátio,

Que serviu de testemunhas aos seus danosos atos?

Que culpa levaria o espaço,

Por permitir a você o lugar para os fatos?

Aquele pátio que conta as histórias,

O único presente náquele momento,

O pátio e suas memórias,

Ficaram ali os meus pensamentos.

Depois quando os dias passaram,

Não sentia mais uma menina,

Nem os desejos de bonecas restaram,

Desde aquele momento em que você traçou minha sina.

Que culpa tem o sino que sempre demorava,

O momento que não chegava,

O funcionário que não passava,

Sua sede que não acabava?

Enfim, nada tem culpa!

Mas recebem a minha desculpa,

Neste momento que perdõo os céus,

E te isento do banco dos réus.

Não consigo dar perdão,

A minha grande Omissão,

Que deixou minha história,

Com essa louca Tragetória.

Mas aceito o perdão de Deus,

Só Ele pode transformar,

Todos os erros meus,

Com sua graça a transbordar!