Tudo tem seu fim específico

Tudo tem seu fim específico.

Observe que a folha amarelada que cai da árvore não caí em vão. Ela cai porque seu período de ficar presa àquele galho extinguiu-se. Uma nova função lhe é dada. Servirá de adubo para o alimento da mesma árvore que um dia a acolheu. Esse fim específico, muito mais nobre que o anterior, permitirá que o caminho se abra para o nascimento de outras centenas de folhinhas.

O destino da nossa vida não é diferente do destino da folha que cai da árvore.

Muitas vezes nós também tropeçamos e caímos. E essas muitas vezes, o coração endurecido e a visão egoísta não nos permitem visualizar a grandeza da nossa queda.

Não nos conformamos ou não aceitamos a queda e brigamos com o mundo, com nós mesmos a até com Deus. Entretanto, essa queda pode significar um começo de uma nova vida e um fim específico muito mais nobre do que tínhamos anteriormente.

Por isso, quando tivermos uma queda, antes de “esbravejarmos aos quatro cantos da terra”, paremos para refletir se não foi melhor assim. Se a queda não nos está oferecendo uma oportunidade de mudarmos completamente a nossa vida para melhor.

Lembremos que não aprendemos a andar sem antes experimentar muitas quedas. Foi aprendendo a cair e se levantando é que conseguimos dar os primeiros passos quando bebês e estamos dando os nossos largos passos hoje.

Pensem nisso.