SONO, ÉBRIA MORTE

E o frio que cala logo cedo com o frescor diurno que se arrasta vagaroso como quem não quer voltar pro dia, ficando sempre com a manhã, continua a iluminar os rostos cansados que violam sua fadiga em passos que seguem em rumo rotineiro só que desta vez diferente, desta vez desconhecido. Ainda durmo, enquanto todos à algum tempo já trabalham, meu trabalho é ainda pesado, há sempre o cansaço e as presilhas do tempo ainda prendem nossos atos, nos entragando às consequências, fugir... é mesmo uma palavra mera sem sentido, só a morte ainda consola com o sono que nunca acorda, e o mesmo ressonar que ainda sopra mesmo na lembrança de quem vive aprisionando quem vai embora, cativo.

jonnez
Enviado por jonnez em 13/12/2009
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