A SIMPLICIDADE DO MEU DEZEMBRO
O Dezembro dos meus sonhos
é o mesmo dezembro, que busco para o bem comum,
para a igualdade social,
para um abraço solidário, caloroso,
é o Dezembro que não é o do Presidente da Nação,
nem tão somente dos seus governados,
é o presente único, amadurecido e rico,
para este Dezembro, além das flores
da beleza de todas as espécies,
dos acontecimentos por todo o ano vividos,
que os marcantes não se escureçam com a dor,
que sejam relembrados a luta e a coragem
daquele que além de sonhar, acordou mais crédulo,
dos pais que acompanharam a vida de seus filhos,
e planejaram prazeres futuros,
Nada de tempestades e corpos soterrados,
Nada de miséria e homens fragelados,
quero um Dezembro melhor,
para todos os que tem um pouco mais a ensinar,
e para os aprendizes, que caminham nesta
grande escola da vida...
veremos retrospectivas televisivas,
choraremos pela lembrança dos que se foram
sem poder ser NOÉIS,
daqueles que morreram lutando contra o câncer,
sendo este o maior parceiro do ódio,
não quero crer, que ainda não tenham descoberto
sua cura,
porque a maior dor, é sustentar e preservar dentro de nós,
a solidão, a tristeza, a depressão,
pois, este, é o único momento em que o câncer doentil
se apodera na luta contra sua vida,
quero dezembro sem dores, sem saudades dilacerantes,
sem cicatrizes marcantes,
quero que toda criança, seja dona de sua infância,
é o dezembro que sonho, é o dezembro que quero,
para mim e para você,
Não há presente maior que a vida,
não há dor maior, que ver uma vida banida,
impedida de sonhar e de se libertar do seu algoz,
então que busquemos um dezembro
muitos e muitos dezembros,
perpetuados na condição do bom senso,
na distribuição do amor,
porque esta é a maior renda, que o homem deve possuir
então, basta não somente acreditar,
mas lutar, para que viver seja possível,
e não apenas sobreviver,
para que o alimento, brilhe as mesas do nosso Dezembro
e não apenas subsistamos,
podemos e precisamos deste dezembro,
assim, como todos os dias de nossas vidas,
porém, é nele que olhamos de frente a desigualdade,
e podemos ver também, corações carrascos,
natureza brava,
fome em menor grau,
é isto aí, este é o dezembro que almejo,
então, FELIZ NATAL...