Saindo do armário.
Tinha aquele rapaz simpático, que trabalhava no mesmo lugar que eu. Órgão público, sabe? Ele era meio complicadinho, mas nada que impedisse de ter uma boa relação com todos. O pessoal gostava dele. Aí, o pai dele faleceu. Ficamos consternados, ele parecia ser muito ligado ao pai. Daí veio a bomba: ele pediu exoneração! O chefe dele argumentou que era só uma fase, que tudo passaria com o tempo. Mas ele foi irredutível, e explicou: eu sou gay. Meu pai nunca aceitou isso. Agora que ele morreu, vou poder assumir. E não houve cristo que o demovesse da idéia. Queria bem saber o que aconteceu com ele, nunca mais tive notícias...