Quando o príncipe vira sapo... a princesa... perereca!?
Interessante lembrar que nas apresentações que envolvem os relacionamentos, as pessoas se manifestam risonhas e levam flores para o encontro. Sem contar que as vestimentas e o perfume são impecáveis. E tem ainda um quê de encantamento no olhar, no falar, no gesticular, nos modos cuidadosamente educados de ser e aparecer.
O marketing pessoal sugerido envolve cada um a ponto de cegar o entendimento além sorriso.
Durante algum tempo isso persiste. Até que... aparecem os espinhos!
Aparecem as pequenas imperfeições e chega-se à conclusão de que isso não estava no programa, isso não pode estar acontecendo ou o quê que eu estou fazendo aqui...!?
Toda essa confusão se dá ao fato de que espera-se muito ou vai-se “com muita sede ao pote”.
Observa-se, por conta disso, que as pessoas ficam frustradas ao saber que os outros não são iguais à elas e quando não encontram o que queriam nas outras pessoas, ficam decepcionadas.
Ora, é óbvio que as pessoas são diferentes. Cada um tem as suas características pessoais, gostos, interesses, opiniões...
É aí que a ficha cai, quando cai.
Diferenças, não semelhanças!
As pessoas ficam buscando semelhanças e se esquecem das diferenças. Deparam-se com as diferenças e cadê as semelhanças... !?
A partir daí, inicia-se o processo de mudança radical... no outro. Por que você pode fazer isso e mais isso e isso e mais isso...
Eu??? Não. Você é que é diferente dos outros, portanto, você é que deve mudar seu jeito. Não vê que só você é assim...?
E os relacionamentos passam por uma turbulência sem sentido. E os diálogos vão ficando mais escassos. E os olhares causam estranhamento...
“Quem sabe o príncipe virou um sapo...”