Os espaços onde caibo
Os espaços onde caibo
São imensos e negros
Mais quando saio à procura de algo
Levo minha lanterna e meus medos
Pois ninguém é tão forte diante do escuro
E tão fraco diante da morte
Os espaços em branco eu não me desvio
Pois são as fendas da esperança
Sigo reto meu caminho
Mesmo em meio às tempestades
As águas das chuvas me limpam
Refrescam e me refazem
Sempre depois da chuva aparecem
Novos espaços e novos desafios