Declarações de uma grogue

Why the fuck we need alcahol to set it free?

Why is so hard for us to just express ourselves?

Numbers for me now are just so empty, so vain...

Escrever bêbada dá onda? Será? Será?

Será que a onda vai me engolir? Será? Será?

Meu estado depreciativo me transforma em um animal de circo, atração de um espetáculo nonsense de humilhação. Quero chegar ao baixo. Quero rastejar. Quero ser sua vagabunda.

Aceite-me como sou, é tudo o que peço. Por favor, aceite-me! Me ame! Ame-me! Grito “me ame!” aos quatro ventos. Quero que você me ame assim cegamente, loucamente; tão puramente e inocentemente como se não tivesse noção que me amas.

Oh, te amo, e não sei porque preciso de uma máscara para dizer isso: amo-te! Talvez seja por ter vergonha de mostrar que sou humana: uma impressão falsa é o bastante para que não me consideres mais.

Sou poderosa! Sim, sou imaterial, sou artificial, sou sobre-humana. Sou tudo aquilo que desejas mas não podes alcançar. Sou a libertação: sou o cego que enxerga, o surdo que ouve, o mudo que fala. Meus poros gritam em uníssono: “amo-te!”. Amo-te enlouquecidamente. Será que preciso estar inebriada para te dizer, gritar, berrar: ”Amo-te!”? Oh, é tão simples dizer que te quero...Simples como dizer que dois mais dois são quatro: a verdade é óbvia! Quatro! Amo-te! Amo-te! Quero-te!

JaquelineS
Enviado por JaquelineS em 16/07/2006
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