Queimei velhos trapos,
 acúmulo de amores mal amados...
 Junto, agora ,flores nos jardins,
 colorida forma de recomeçar...
 Colho frutas em meu pomar...
 Saboreio o correr dos netos,
em sorrisos de liberdade.
 Acordo ouvindo o gorjear dos pássaros
 que me falam de amor... Que  me convidam a amar 
 Adeus urbanidade!
 Dê-me um tempo!.
Deixe-me deitar no colo da esperança
 Tirar o sapato que  aprisiona,
E sonhar... Sonhar... Sonhar...

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