Desembaraçando

Em todo fim se inicia um começo

Eu preciso do fim de tuas mentiras frias

Para recomeçar gritar o amor

Em liberdade sonhar...

*

Eu lamento, mas não posso voltar

Escutar teus temores vulgais

As tuas desculpas tortas eu não quero mais

Não acredito no tarde, nem no impossível

Quem ama vai atrás

Não venha querer me salvar

Essa angustia de amar é popular...

*

Não tente me provocar

Para depois me esnobar

Sou uma viajante em liberdade

No mundo das paixões

Tenho o visto livre

Entre as realidades e as ilusões...

*

Nos meus sonhos você entrou,

Mas não ficou, se calou como o vento Sem força e sem cor

A minha estrada continua

Logo depois de sua crueldade

Amar pela metade não é amar de verdade...

*

Vá pra longe de mim

Com seu modo mesquinho de amar

No meu coração você não vai ficar

Não gosto de covardes

Meus heróis são seres de coragem

Você nem sabem quem são

Freqüente agora outro coração

O meu fechou as portas pra seres

Que vivem pela metade...

*

Fantasia, ideologia e poesia eu quero cantar

Fraqueza e pobreza de alma eu quero espantar

Creio que o pior dos piores riscos da vida

É ter medo de amar com a alma...

*

No amor cabe muita coisa

Mas covardia nua e fria

Não tem vez por aqui

O teu fantasma vulgar

Na minha vida não vai mais entrar...

*

Eu não sei mais quem você é

A tua covardia esconde tua biografia

Também não sei direito quem sou

Mas aceito meus instintos selvagens

Sinto-me um simples alguém

Que consigo ver quem amo nos meus

Olhos

Nem tudo que parece verdade é realidade

*

Desejo para qualquer um

Que tenham o que mereça

A vida pertence a todos

Mas nem todos vivem seus direitos

Porque tem alguns indivíduos

Que usam perfume Frances

Mas a alma fede.

Bia Lira

Bia Lira
Enviado por Bia Lira em 23/11/2009
Código do texto: T1938779
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