DESCONSTRUÍNDO
Existem muitos em mim
Totais e incompletos
São demônios... Humanos
Santos e serafins
Por isso choro entre risos
Lamento entre trovas e estrofes
Sou muitas vezes o olhar contido
Noutras o grito maldito
A essência do que nunca foi dito
Juntos... Esses meu tantos
Compõem a mesma canção!
A que no silencio vira pranto
Que na multidão é encanto
E quando a noite vem,
Vira demência
Desencanto
Sou a soma das minhas subtrações
A verdade que se esconde na mentira
A ilusão que faz cegar a retina
Eu sou o homem que se esconde no menino
E o brinquedo na alma da menina
E sendo sempre assim...
Os muitos que me habitam
Divertem-se!