DESCONSTRUÍNDO

Existem muitos em mim

Totais e incompletos

São demônios... Humanos

Santos e serafins

Por isso choro entre risos

Lamento entre trovas e estrofes

Sou muitas vezes o olhar contido

Noutras o grito maldito

A essência do que nunca foi dito

Juntos... Esses meu tantos

Compõem a mesma canção!

A que no silencio vira pranto

Que na multidão é encanto

E quando a noite vem,

Vira demência

Desencanto

Sou a soma das minhas subtrações

A verdade que se esconde na mentira

A ilusão que faz cegar a retina

Eu sou o homem que se esconde no menino

E o brinquedo na alma da menina

E sendo sempre assim...

Os muitos que me habitam

Divertem-se!

luis lopes
Enviado por luis lopes em 21/11/2009
Código do texto: T1935367
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