SAO TANTAS EMOÇÕES...
Escrever, às vezes, é o que me incide. O que “dá na telha”, como se diz por ai. Ocorre que às vezes escrevo o que dá na telha e não é o que penso. Ai penso e reescrevo. E nem sempre foi o que deu na telha. Entre pensar e ocorrer fico com o que está escrito. Já escorreu. Meço as palavras? Quase! Se é texto, reconstruo, reescrevo, refaço, repenso. Se é poema, deixo ao vento, ao sol, ao relento. É puro sentimento. Quem gostar que sinta. Quem não gostar que apague da memória.
“Se meu verso não deu certo, foi seu ouvido que entortou. Eu não disse ao senhor que não sou senão poeta?”
(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia)
Para o meu amigo Alexandre Menezes