Imortalidade
O primeiro dia de abril amanheceu chuvoso e cheio de promessas. A chuva que cai lava a alma e leva as saudades de tempos anteriores. Mesmo sendo hoje o dia da mentira, prefiro acreditar que estas mentiras sejam como caminhos encontrados pelo destino para nos falar de verdades.
A chuva cai insistentemente e eu a eternizo nos traços rápidos e imprecisos da minha caneta esferográfica preta. A escrita é um dos meios de se vencer a morte, e através dela nos tornamos imortais.