PRA SER SINCERO
Um dia talvez leiam (ou não),
mas escrevi esse pequenino texto,
com a maior sinceridade.
Já pensei no mundo como criança,
e como criança,
vi a perfeição com ingenuidade,
tão jovem mas imperfeito,
porque o perfeito ninguém
sabe e pode explicar.
Eu tripudiava o mais fraco,
mas era explicito e sincero,
menos maldoso que hoje,
quando disfarço a prepotência.
Ri de tudo que era diferente,
mas não por preconceito,
somente pelo inusitado.
E hoje, não esqueço o passado,
mas sou indiferente,
não poderia ser pior...
Talvez uma pequena virtude,
reconhecer durante a noite,
em poucas frases,
o mundo que vejo, sem a ingênua,
mas necessária imperfeição.