JORNADA
Caminhando entre o arvoredo
Desvendando segredos
Nas mais das vezes revelados
No seio de nosso ser
Chorando entre o arvoredo
Lavando a alma
Para novos embates
Dentro dos vários combates
Rindo no arvoredo
Relembrando as passagens
Formando novas paragens
Para ali um dia aportar
Pensando no arvoredo
Nas diversas coisas praticadas
Nas inacabadas
No bem que não fiz
E no mal que não deixei de fazer
Redimindo-me no arvoredo
Rendendo-me diante de sua sombra majestal
Escutando no silencio
As palavras não ditas
Mas que só podem ser sentidas
Enfim caminhando
Rumo a Ti
Que és
A suprema fonte do sentir
A suprema fonte do saber
Caminho no arvoredo . . . .