Ironia dos parágrafos
Entre paredes, janelas e portas cerradas
O barulho do teclado incessante, a ausência de pessoas me faz ser o mais acompanhado dos viventes, sou criança entre as fábulas, sou andante sem destino, porém dono de seu próprio.
Como um livro, vou seguindo os meus parágrafos, entre vírgulas e pontos eu me exclamo sem agredir, onde esconde os extremos do cinismo de um homem que se julga o admin? Então logo me revelo entre dez interrogações, uma só é pouco pra pergunta que acabo de redigir.
Na ironia dos parágrafos me rebelo sem temor, não aceito múltiplas faces ao se tratar de amor.
Eu aceito a liberdade estendida pelas mãos, não aceito a arrogância dentre estes fatos ao dizer que és um irmão.
Amarelo, azul, verde, muitas cores tangem a alma, mas o branco e o vermelho é o que pulsa pra valer.
Eu dispenso o colorido se é que podes me entender.
Dois pontos, na outra linha parágrafo e travessão:
_ Não vim aqui pra criticar, tão pouco ironizar, talvez viesse para dizer entre aspas “que nunca quero ser igual a você”.