CARTA DA ALMA MALDITA...
Jogou o vento pra fora...Correu fugido no ar...E a tralha da tua vida...Perseguida e tão sofrida...Deparou-se com a morte...E na cara da meia-noite...Bateu a porta na sorte...
E o arrastão do inferno...Sorriu, ao lhe ver chorar...
“Chora então seu menino”
Lembra das coisas de ontem...Dos roubos, das mortes, das drogas...E de você, pequenino...Nos braços da tal senhora...Que tanto te fez ninar...
Ou sob a força serena...Daquele Homem cansado...De tanto pedir a Deus...O teu futuro mudar
“Chora então seu menino”
Já de joelho ao chão...Gatilho pronto e na mira...E a tua maldita vida...Que tu mesmo alienaste...Corpo sujo, mente imunda...Sem forças, sem opção...
E tem gente que disfarça...Do outro lado da rua...Olhando um tanto ao vazio...De soslaio, brisa nua...Até ouvir o estampido...Pássaros já voarão
Um breve sinal da Cruz...Como disfarce a Jesus...E uma falsa compaixão
Nem polícia, nem teus pais...Nem o mais puro ladrão...Foi você, alma perdida...Deixando o Amor de lado...Se esquecendo do acaso...E de uma doce menina...Que um dia te deu a mão...
Fez um filho contigo...Do pouco que mereceste...Deu-te comida e abrigo...E ganhou a solidão...
Resta-te agora em jazigo...Do asfalto frio da noite...Alma presa no açoite...Nem sossego e nem perdão
Nem mesmo o resto do Homem...Talvez um choro sofrido...Ou mesmo, outro menino...Sem lembrança, sem carinho...Tocando uma face fria...Sofrendo teu desenlace...Beijando teu coração...
Que se perdeu do requinte...Reles traste, um pedinte...No teu ultimo suspiro...Poeira da imensidão
“Tenta outra vez, seu menino”
Jogou o vento pra fora...Correu fugido no ar...E a tralha da tua vida...Perseguida e tão sofrida...Deparou-se com a morte...E na cara da meia-noite...Bateu a porta na sorte...
E o arrastão do inferno...Sorriu, ao lhe ver chorar...
“Chora então seu menino”
Lembra das coisas de ontem...Dos roubos, das mortes, das drogas...E de você, pequenino...Nos braços da tal senhora...Que tanto te fez ninar...
Ou sob a força serena...Daquele Homem cansado...De tanto pedir a Deus...O teu futuro mudar
“Chora então seu menino”
Já de joelho ao chão...Gatilho pronto e na mira...E a tua maldita vida...Que tu mesmo alienaste...Corpo sujo, mente imunda...Sem forças, sem opção...
E tem gente que disfarça...Do outro lado da rua...Olhando um tanto ao vazio...De soslaio, brisa nua...Até ouvir o estampido...Pássaros já voarão
Um breve sinal da Cruz...Como disfarce a Jesus...E uma falsa compaixão
Nem polícia, nem teus pais...Nem o mais puro ladrão...Foi você, alma perdida...Deixando o Amor de lado...Se esquecendo do acaso...E de uma doce menina...Que um dia te deu a mão...
Fez um filho contigo...Do pouco que mereceste...Deu-te comida e abrigo...E ganhou a solidão...
Resta-te agora em jazigo...Do asfalto frio da noite...Alma presa no açoite...Nem sossego e nem perdão
Nem mesmo o resto do Homem...Talvez um choro sofrido...Ou mesmo, outro menino...Sem lembrança, sem carinho...Tocando uma face fria...Sofrendo teu desenlace...Beijando teu coração...
Que se perdeu do requinte...Reles traste, um pedinte...No teu ultimo suspiro...Poeira da imensidão
“Tenta outra vez, seu menino”